Introdução: Viajar é um prazer — mas cuidado com as armadilhas!
Imagine só: você finalmente está no destino dos sonhos, mochila nas costas, coração leve e celular cheio de fotos incríveis. Tudo perfeito… até que, de repente, percebe que sua carteira sumiu, ou que o “táxi” que pegou te cobrou cinco vezes o valor normal, ou pior: que o apartamento que alugou pelo site nem existe. Infelizmente, golpes em viagens são mais comuns do que muitos imaginam — e podem transformar férias inesquecíveis em verdadeiros pesadelos.
Mas calma! Com um pouco de atenção e preparo, é totalmente possível evitar a maioria dessas fraudes. Neste artigo, vamos revelar os golpes mais frequentes em viagens nacionais e internacionais, explicar como identificá-los e, o mais importante, ensinar estratégias práticas para se proteger antes, durante e depois da sua jornada.
Do transporte às acomodações, passando por câmbio, passeios turísticos e até uso de cartões, você vai descobrir como viajar com segurança, tranquilidade e inteligência. Afinal, férias são para relaxar — não para lidar com prejuízos e dores de cabeça.
Vamos juntos transformar sua próxima viagem em uma experiência segura e memorável?
1. Golpes com Transporte: Táxis, Aplicativos e Transporte Público

Um dos primeiros contatos que você tem com um novo destino costuma ser o transporte do aeroporto ou da rodoviária até o local de hospedagem. E, infelizmente, é também um dos momentos mais explorados por golpistas.
Em muitas cidades turísticas — especialmente no exterior, mas também em grandes centros do Brasil — motoristas de táxi “oportunísticos” podem usar taxímetros adulterados, cobrar tarifas absurdas ou até mesmo levar o turista por rotas desnecessariamente longas. Há relatos de viajantes que pagaram o equivalente a R$ 300 por um trajeto que deveria custar R$ 40.
O que fazer?
- Sempre pesquise tarifas médias com antecedência. Sites como Google Maps ou apps locais de mobilidade (como 99, Uber, Bolt) mostram estimativas realistas.
- Prefira táxis oficiais com identificação visível e placa do município.
- Em aeroportos, use balcões de táxi credenciados ou serviços de transfer pré-agendados.
- Se usar apps, verifique se o carro e o motorista correspondem às informações na tela antes de entrar.
Além disso, cuidado com “ofertas” de pessoas que se aproximam dizendo: “Precisa de táxi? Posso te levar mais barato!” Muitas vezes, são intermediários não autorizados que repassam você a motoristas que cobram caro ou, pior, roubam pertences.
Dica bônus: Ative o GPS no celular durante o trajeto. Se o motorista desviar muito da rota sugerida pelo app, questione com calma — ou peça para parar em um local seguro.
2. Hospedagens Falsas ou Enganosas: Quando o Sonho Vira Pesadelo
Alugar um apartamento ou quarto por plataformas online é uma ótima forma de economizar e viver como um local. Mas também é um campo fértil para fraudes. Um golpe clássico envolve anúncios falsos com fotos roubadas de outros imóveis, preços muito abaixo da média e um “anfitrião” que insiste em pagamento por fora da plataforma (via PIX, transferência bancária, etc.).
Sem a proteção da plataforma (como Airbnb, Booking ou Vrbo), você corre o risco de pagar e nunca ter acesso ao local, ou descobrir, ao chegar, que o imóvel é bem diferente do prometido — sujo, sem água, em área perigosa ou até inabitável.
Como se proteger?
- Nunca pague fora da plataforma oficial. Qualquer pedido de pagamento direto (especialmente por PIX) é um sinal de alerta vermelho.
- Leia avaliações recentes com atenção, especialmente as com fotos reais dos hóspedes.
- Verifique se o perfil do anfitrião é verificado e se possui histórico de hospedagens anteriores.
- Use o chat da plataforma para todas as comunicações — isso cria um histórico que pode servir como prova em caso de problemas.
Caso viaje em grupo, confirme sempre o número de camas, banheiros e regras do imóvel. Nada pior do que chegar com cinco pessoas e descobrir que só há espaço para duas!
Lembre-se: se parece bom demais para ser verdade, provavelmente não é verdade.
3. Golpes com Câmbio, Cartões e Dinheiro
Trocar dinheiro ou usar cartões no exterior exige atenção redobrada. Em alguns países, golpistas usam notas falsas ou trocam cédulas de forma confusa (devolvendo troco com notas de valor menor, mas aparência similar). Já houve casos de turistas que receberam moedas de países vizinhos como “troco válido”.
Além disso, caixas eletrônicos adulterados (com dispositivos skimming que roubam dados do cartão) são uma ameaça real em destinos turísticos movimentados.
Estratégias para viajar com segurança financeira:
- Leve uma quantia modesta em espécie do seu país e troque apenas em casas de câmbio oficiais ou bancos — evite trocar na rua.
- Use cartões com chip e senha, e avise seu banco sobre a viagem para evitar bloqueios.
- Ative notificações por SMS ou app para cada transação.
- Prefira cartões pré-pagos em moeda estrangeira para limitar exposição em caso de fraude.
- Ao sacar, escolha caixas dentro de agências bancárias ou shoppings, nunca em locais isolados.
Ah, e jamais aceite ajuda de “funcionários” que se oferecem para usar o caixa por você. É uma tática comum para clonar cartões.
Dica prática: Faça uma foto dos números de série das cédulas que receber — assim, se forem roubadas ou questionadas, você tem prova de que as recebeu de forma legítima.
4. Passeios, Ingressos e “Ofertas Irrecusáveis”
Quem nunca ouviu a frase: “Hoje é seu dia de sorte! Temos um tour exclusivo com 80% de desconto!”? Golpistas sabem que turistas estão ávidos por experiências únicas — e exploram essa empolgação.
Alguns golpes comuns incluem:
- Vendedores ambulantes vendendo ingressos falsos para museus, shows ou atrações famosas.
- Guias não credenciados que oferecem “passeios secretos” a preços baixos, mas levam a lojas parceiras (onde recebem comissão) ou simplesmente somem após o pagamento.
- Empresas falsas de turismo com sites profissionais, mas sem CNPJ ou endereço real — especialmente em destinos como Fernando de Noronha, Rio de Janeiro ou até em viagens internacionais como Machu Picchu.
Como evitar?
- Compre ingressos diretamente nos sites oficiais das atrações ou em plataformas confiáveis (como GetYourGuide, Tiqets ou Sympla).
- Verifique se o guia ou empresa possui registro no Ministério do Turismo (no Brasil) ou licença local (no exterior).
- Desconfie de pagamento antecipado integral em espécie ou por PIX sem contrato ou recibo.
- Peça para ver avaliações em múltiplas plataformas — um bom serviço terá presença consistente.
Além disso, pesquise o roteiro com antecedência. Um guia legítimo responderá perguntas específicas com naturalidade. Já os golpistas costumam evasivas ou informações genéricas.
5. Golpes Digitais: Wi-Fi Público, Aplicativos e Redes Sociais

Sua segurança não termina no mundo físico. Na era digital, roubo de dados é um risco sério durante viagens. Usar Wi-Fi público gratuito em cafés, aeroportos ou hotéis pode expor suas senhas, mensagens e até dados bancários — especialmente se você acessar contas sem proteção adicional.
Além disso, golpistas monitoram redes sociais para identificar viajantes: se você postar “Estou em Paris por duas semanas!”, está avisando que sua casa está vazia. Pior: alguns até clonam perfis de amigos para enviar mensagens como “Preciso de ajuda! Me manda um PIX urgente!” — explorando a confiança emocional.
Como se blindar?
- Use uma VPN confiável sempre que conectar a redes públicas.
- Ative a autenticação em duas etapas em todas as contas importantes.
- Evite postar em tempo real — espere até voltar para casa para compartilhar fotos.
- Nunca envie dinheiro por pedido via mensagem sem confirmar pessoalmente (por ligação ou vídeo) com a pessoa.
E lembre-se: até um “carregador USB público” pode ser uma armadilha (técnica conhecida como juice jacking). Prefira carregar seu celular com seu próprio cabo e carregador portátil.
Conclusão: Viaje com os olhos abertos — e o coração tranquilo
Viajar é, sem dúvida, uma das experiências mais enriquecedoras da vida. Mas, como vimos, estar informado é a melhor forma de se proteger contra golpes que podem estragar não só seu orçamento, mas também sua memória afetiva do lugar.
Resumindo o essencial:
✅ Prefira serviços oficiais e pagamentos dentro de plataformas seguras.
✅ Desconfie de ofertas milagrosas — especialmente com pressão para decidir rápido.
✅ Proteja seus dados financeiros e digitais com o mesmo cuidado que protege sua mala.
✅ Converse com outros viajantes, leia avaliações e pesquise antes de fechar qualquer serviço.
Com essas práticas, você não precisa viver com desconfiança — apenas com consciência e preparo. Assim, cada viagem se torna não só divertida, mas também segura e empoderadora.
Agora, queremos saber: você já caiu em algum golpe durante uma viagem? Ou conseguiu evitar um in extremis? Compartilhe sua história nos comentários — sua experiência pode ajudar muitos outros viajantes a ficarem mais atentos!
E se este artigo foi útil, não hesite em compartilhar com amigos ou salvar para sua próxima viagem. Afinal, viajar bem é também viajar com sabedoria. Boa jornada! 🌍✈️

Camila Ferreira é uma entusiasta apaixonada por viagens e restaurantes, sempre em busca de novas experiências culturais e gastronômicas pelo mundo. Movida pelo desejo de conquistar liberdade financeira, dedica-se a aprender e aplicar estratégias que lhe permitam viver com mais autonomia e qualidade de vida. Além disso, é fascinada por temas de auto desempenho, buscando constantemente evoluir em sua jornada pessoal e profissional.






